Águas Revoltas

Águas Revoltas
Para lá do Horizonte...Somewhere over the rainbow....

quarta-feira, 30 de junho de 2010

quinta-feira, 17 de junho de 2010

sábado, 5 de junho de 2010

Porque que Gritamos ao discutir?!






Faz todo o sentido...

Um dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta a seus discípulos:'

Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?'
'Gritamos porque perdemos a calma', disse um deles.
'Mas, por que gritar quando a outra pessoa está ao seu lado?' Questionou novamente o pensador.

'Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça', retrucou outro discípulo.

E o mestre volta a perguntar: 'Então não é possível falar-lhe em voz baixa?'

Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador.

Então ele esclareceu: 'Vocês sabem porque se grita com uma pessoa quando se está aborrecido?'

O facto é que, quando duas pessoas estão aborrecidas, seus corações se afastam muito.

Para cobrir esta distância precisam gritar para poderem escutar-se mutuamente.

Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para ouvir um ao outro, através da grande distância..

Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão enamoradas?

Elas não gritam. Falam suavemente. E por quê?

Porque seus corações estão muito perto. A distância entre elas é pequena.

Às vezes estão tão próximos seus corações, que nem falam, somente sussurram.

E quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer sussurrar, apenas se olham, e basta.

Seus corações se entendem. É isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas.

' Por fim, o pensador conclui, dizendo:

'Quando vocês discutirem, não deixem que seus corações se afastem, não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará um dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta'.




E depois ainda dizem que a tradição já não é o que era!!!















Soneto quase inédito






Surge Janeiro frio e pardacento,

Descem da serra os lobos ao povoado;

Assentam-se os fantoches em São Bento

E o Decreto da fome é publicado.





Edita-se a novela do Orçamento;

Cresce a miséria ao povo amordaçado;

Mas os biltres do novo parlamento

Usufruem seis contos de ordenado.



E enquanto à fome o povo se estiola,

Certo santo pupilo de Loyola,

Mistura de judeu e de vilão,



Também faz o pequeno "sacrifício"

De trinta contos - só! - por seu ofício

Receber, a bem dele... e da nação.








JOSÉ RÉGIO Soneto escrito em 1969, no dia de uma reunião de antigos alunos.
Tão actual em 1969, como hoje...
E depois ainda dizem que a tradição já não é o que era!!!